23 de maio, 2018

    A aula de hoje foi cheia de apresentações criativas, práticas e curiosas. Teve brincadeiras lúdicas, origamis e até aranhas. Tudo na oralidade da língua inglesa, o que torna tudo mais interessante. O que isso ajudou na minha aprendizagem? Continue lendo!

    A primeira apresentação foi do trio: Jaqueline, Rafaela e Mauricio. Eles são beginners, mas isso não afetou nenhum pouco a apresentação deles. Eles trouxeram atividades que facilitam as crianças a reconhecerem palavras em inglês através de dados com figuras em seus lados e palavras pregadas no quadro. Ex: um criança joga o dado e se cair na figura que apresenta um olho, ela, em seguida, terá que procurar a palavra em inglês correspondente que estará pregada no quadro com várias outras e assim por diante. A base teórica para isso é a utilização da estratégia direta de aprendizagem, a Memória, pois o estudante busca em sua própria memória as informações que correspondem a atividade. Claro que para a turma isso soou um pouco distante da nossa realidade, uma vez que não iremos utilizar essa estratégia em nosso dia a dia para a nossa aprendizagem, visto que existem outras mais eficaz para nossa faixa etária. Porém, olhando pelo outro lado, nós seremos professores e se nossos alunos forem crianças, essa atividade é muito válida. Por isso essa apresentação cai como uma luva para a nossa futura profissão. Além dessa atividade, eles nos apresentaram uma música bem divertida que fez todos dançarem: Cabeça, Ombro, Joelho e Pé, muito conhecida pela versão que a apresentadora e cantora Xuxa gravou. Mas, claro! Não foi essa versão e sim a versão original em inlgês: Head, Shoulder, Knees and foot. 

    A segunda apresentação da noite, foi a do colega Vicente. Ele trouxe a famosa apresentação em slide, com varias imagens coloridas e textos um tanto curtos, falando sobre a origem e importância do origami. Porém, como toda apresentação desse tipo, ela se tornou um pouco cansativa. Mas, antes de terminar, ele nos  ensinou um origami de um pássaro. Ponto positivo, pois foi algo que despertou o interesse da turma. Só que a execução dessa parte foi um pouco desafiadora demais. Ninguém conseguiu executar o pássaro, mesmo ele explicando o passo a passo e tendo ainda no quadro o desenho de como fazer. Talvez, se fosse um origami com menos passos talvez todos conseguissem. Com isso, aprendi que tem que ter muito cuidado ao escolher um tema para ser explicado para uma turma ou qualquer audiência. Tem que ser acessível e de fácil entendimento, visto que essa era a proposta da tarefa. Além de saber se expressar e ter também uma dose de empolgação relevante na fala. 

    A última apresentação, mas não menos importante foi a da Juliana. Ela utilizou o famoso bate papo super informal para apresentar a sua tarefa. Pediu que formássemos um circulo com as cadeiras em volta dela para facilitar a comunicação. Ela escolheu falar de aranhas. Ao mencionar o tema, algumas pessoas criaram resistência ao ouvir por causa do medo, mas tudo fluiu bem. Para deixar a conversa mais interessante ela utilizou de dois artifícios-chave. Um muito conhecido e bastante usado pelo público que é o áudio-visual, e o outro bem menos explorado, mas até mais interessante que o primeiro, a pintura. Ela trouxe desenhos de tarantulas que de tão bem pintadas pareciam que foram imprimidas da internet se olhasse de longe. Porém, a apresentação não se resume a isso, a desenvoltura da Juliana ao tratar do assunto fez com que a turma se interessasse a ouvir. Ela soube utilizar a intonação certa no falar para isso. Deu a entender que ela sabia muito bem o que estava falando, super segura. Você deve ta se perguntando: Por que falar sobre aranhas? Bom, segundo as próprias palavras dela, o objetivo era nos motivar a nos aprofundar em assuntos que nós temos dificuldade em aprender ou saber lidar para que assim a gente consiga se superar. Ela tinha muito medo de aranhas, mas para amenizar esse medo ela resolveu aprender sobre elas, e ao descobrir várias coisas engraçadas e curiosas ela passou a enxergar esse aracnídeo de forma diferente, a ponto de um dia chegar bem perto de uma, coisa que ela não faria se fosse uns anos atrás. A lição que tiro é que enfrentar nossos medos é essencial para que prossigamos na nossa superação diária. Muitas vezes nos impedimos de realizar algumas tarefas e atividades por causa dele. O ideal é reconhecer nossas limitações e medos e então encontrar maneiras de lidar com eles. Isso também faz parte da aprendizagem. 

    A professora aproveitou como a sala estava organizada e começou suas considerações sobre as atividades. Deu dicas e correções gramaticais muito importante. Logo após isso, aproveitou o clima de "enfrentar medos" deixado pela apresentação de Juliana, e falou dos seus. O medo de dirigir. Ela testemunhou várias situações que aconteceram com ela no volante e como ela as superou. O discurso foi digno. Com certeza serviu para motivar todos ali naquela sala, principalmente a mim. 

    Como de costume, a aula foi aquele banho de motivação. Super válido. 

    Por causa das apresentações e pelo discurso da professora, o tempo passou rápido demais. Não deu tempo de apresentarmos a curadorias dos aplicativos que ela pediu na aula anterior. O que ficou para a próxima aula.